A inauguração do Pólo Tecnológico de Rivera, com uma matrícula estimada em 400 estudantes, é mais uma na seqüência de tais empreendimentos que proliferam em todo o país.
As matérias a serem ensinadas incluem química, física, controle ambiental, tecnologia da madeira florestal, controle ambiental, mecatrônica (uma disciplina relacionada à engenharia eletrônica e informática) e engenharia logística.
As instalações estão funcionando como tal desde o início do ano, mas a inauguração oficial ocorreu esta semana. Possui oito salas de aula, 14 laboratórios de alta tecnologia e um anfiteatro com capacidade para 120 pessoas.
O fato de a inauguração do novo complexo educacional ser o resultado de um acordo binacional entre Uruguai e Brasil é um fato novo e promissor em termos do potencial que implica, particularmente na modalidade de educação terciária oferecida pela UTU. Os números são eloqüentes a este respeito: enquanto em 2005 existiam 18 programas de graduação em nível nacional, agora são 73.
O acordo com o Brasil foi assinado em 2007 e agora está começando a dar seus primeiros frutos. Cursos binacionais serão realizados no Parque Industrial Rivera em um edifício de três andares com instalações e equipamentos de última geração.
Deve-se notar que o Pólo Tecnológico de Rivera não é o único no país, já que foram inaugurados módulos similares em Tacuarembó e Durazno, além do existente em Montevidéu, que opera no Laboratório Tecnológico do Uruguai (LATU).
Além da sinergia acima mencionada com o sistema educacional brasileiro, pelo menos dois elementos positivos podem ser observados na promoção da educação terciária em Rivera. A primeira é que, segundo o presidente do CODICEN, Wilson Netto, no departamento houve um aumento de graduados de nível terciário, totalizando 48% em 2016, comparado com 22,8% nos anos anteriores. A segunda é o progresso que significa na educação terciária, que se materializou em nível nacional com a criação e implementação da Universidade Tecnológica do Interior (UTEC).
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