"Quando falamos em mudar o mapa produtivo do Uruguai, falamos em incorporar tecnologia, engenharia e inovação", resumiu ele.
Entre as ações implementadas, Cosse listou a criação de programas de estímulo para empresas de software, fundos não reembolsáveis para financiamento de projetos e uma ferramenta digital para empresas e órgãos públicos adquirirem bens com um componente de inovação, cuja propriedade intelectual pertence a seus criadores, testá-los e reformulá-los.
Outra linha de trabalho é a descentralização do setor de software no interior do país. Para este fim, o Ministério da Indústria, Antel e a Câmara Uruguaia de Tecnologia da Informação (CUTI) concedem benefícios às empresas do setor de Montevidéu que desenvolvem projetos em cidades do interior do país e contratam recursos humanos locais.
Em assuntos regulatórios, Cosse informou que o ministério está elaborando um projeto de lei que propõe conceder isenções fiscais ao setor de pesquisa e desenvolvimento, semelhantes àquelas que a indústria de software tem.
"A importância desta indústria é a grande oportunidade que ela dá de fornecer trabalho qualificado, marcado pela multidisciplinaridade com outros setores e capacidades. Quando falamos em mudar o mapa produtivo do Uruguai, isso significa incorporar tecnologia, engenharia e inovação, nos setores em que já existem e em novos setores", enfatizou o ministro na quarta-feira 17.
A Cosse participou da "Primeira Conferência sobre Engenharia de Software" a ser realizada na sede da Escola de Engenharia, juntamente com sua reitora, María Simon, e o diretor da Agência Nacional de Pesquisa e Inovação (ANII), Fernando Brum, entre outros.
Fonte: Presidência
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