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«No solo necesitamos capacidad para construir software, sino habilidades blandas»

18/04/18

Em 7 de março, Café & Negocios, suplemento do jornal El Observador, entrevistou Karina Santo. Convidamos você a ler o artigo.
Tempo de leitura: 3 atas

Da empresa de tecnologia GeneXus, fundada há mais de 25 anos, três outras empresas foram criadas ao longo dos anos: Genexus Consulting (dedicada à consultoria personalizada), K2B (soluções de software para a área de negócios e saúde) e GX Vision (software para o setor de telecomunicações).

À frente deles está a engenheira de sistemas Karina Santo. Estas empresas participaram de mais de 400 projetos, alguns de impacto nacional, tais como o sistema de rastreabilidade da pecuária, soluções para a reforma tributária e faturamento eletrônico. Eles também trabalham lado a lado com o setor privado. Entre seus clientes estão a Presidência da República, o Ministério da Pecuária, Banco Central, Agesic, DGI, BPS, ANDA, Bolsa de Valores, Associação Espanhola, Santander, Sumum.

Em que você está trabalhando atualmente?

Temos 40 projetos ativos. Uma delas é a instalação do registro médico eletrônico dos pacientes na Administração de Serviços de Saúde do Estado (ASSE); também estamos ampliando este sistema na Associação Espanhola. A idéia é que a informação do paciente possa ser compartilhada pelas instituições de saúde e assim melhorar o atendimento.

No setor privado, por exemplo, estamos aconselhando o Banco Santander sobre novos sistemas de análise de risco e indicadores para a tomada de decisões.

Cada projeto é diferente, mas trata-se sempre de fortalecer a gestão, os processos-chave e o relacionamento com os cidadãos.

Você acompanha o desenvolvimento do sistema de rastreabilidade do gado?

Sim, nós a iniciamos há dez anos e ela se tornou um ícone. O projeto enfatiza o gado, mas depois continuamos com a rastreabilidade das ovelhas e outros animais. Agora também estamos desenvolvendo aplicações móveis para o produtor rural.

Eles trabalham muito a nível de órgãos públicos.

Sim, nós adaptamos nosso ERP (sistema de planejamento de recursos empresariais) para o governo, que é chamado de Planejamento de Recursos Governamentais (GRP) e foi instalado em treze agências. Esta ferramenta funciona como um catalisador para a transformação das agências em melhores práticas de gestão, garantindo o controle centralizado dos regulamentos e operações. Fizemos isso há algum tempo e agora estamos acompanhando.

O que há de novo no nível empresarial?

Duas novas unidades estão em preparação e esperamos que elas decolarão em breve. Eles são uma unidade de Serviços de Segurança e uma unidade de Teste. Temos também uma subsidiária da Genexus Consulting nos Estados Unidos que, embora esteja operando há um ano, queremos apoiá-la como uma unidade de negócios propriamente dita.

Por que surgem estas novas unidades?

O cliente pede a construção de sistemas seguros, para detectar vulnerabilidades em seu software, ou conselhos sobre como evitar ser atacado. Este tipo de demanda está crescendo fortemente e é o foco da nova unidade de Segurança.

Os testes, por outro lado, estão funcionando há três anos e agora estão se consolidando. O alto nível de exposição das aplicações requer alta qualidade, pois o custo de uma falha é grande. É por isso que os testes se tornaram uma especialidade.

E quanto à filial da Genexus Consulting nos Estados Unidos?

Abrimos esta filial em São Francisco com o objetivo de promover a tecnologia da marca e vender serviços naquele país. É onde nós estamos.

Como você vê hoje o setor de software uruguaio?

Estamos passando por um grande desafio porque o país, tanto empresas públicas quanto privadas, estão enfrentando processos de transformação digital. Nosso desafio como empresa é entender o que o cliente precisa e apoiá-lo nessa transformação. Não precisamos apenas da capacidade de construir software, mas também de habilidades "soft", tais como negociação, gerenciamento de mudanças e habilidades comerciais. Estamos construindo essas capacidades na empresa. Todos nós consultores estamos mudando; de trabalhar em software de back office, agora estamos mais no negócio do cliente e com uma atitude mais pró-ativa.

Para onde vai a Genexus Consulting?

Nosso objetivo é continuar o processo de internacionalização. Também está em nossos genes a possibilidade de continuar desenvolvendo empresas no grupo. A K2B está presente no Uruguai, México, Estados Unidos, Argentina, Chile, Paraguai e Equador. A GX Vision também está presente no exterior: no Brasil, México, Venezuela e Uruguai. Continuaremos a expansão.

 

Por Fabiana Culshaw

Especial para El Observador

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