Conecte

Faça parte dela Contato

As receitas do setor de TIC representaram 2,2% do PIB em 2016 e as exportações cresceram 10%.

13/11/17

A última pesquisa com parceiros realizada pela Cuti em 2016 mostrou que as exportações desta indústria cresceram 10% e que o faturamento foi de 1.158 milhões de dólares.
Tempo de leitura: 2 atas

A última pesquisa com parceiros realizada pela Câmara Uruguaia de Tecnologia da Informação (CUTI) em 2016 refletiu que as exportações dessa indústria cresceram 10% e que o faturamento foi de 1.158 milhões de dólares, um valor 2,9% superior ao registrado no mesmo período de 2015 e equivalente a 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

 

Enquanto as vendas no exterior cresceram, a compra no mercado interno permaneceu "relativamente estável", informou o Cuti, e o presidente da instituição, Leonardo Loureiro, acrescentou que "a variação é vista principalmente no setor privado".

 

Os Estados Unidos continuam sendo - de longe e sem concorrência - o principal destino das vendas de software e serviços de tecnologias de informação e comunicação (TIC): representam 58,1% das vendas locais, seguidos pela Argentina (5,7%), Espanha (5,4%), Colômbia (4,5%) e Irlanda (4,5%). Este último, juntamente com outros como a Suíça e o Japão, surgiu como um destino recente, o que "reflete o potencial e a capacidade do setor para atender a demanda de clientes fora do continente americano", Cuti estimou em uma declaração.

 

A pesquisa também revela que o setor gerou cerca de 12.200 empregos no ano passado, dois terços dos quais para homens e o restante para mulheres. Segundo Loureiro, essas proporções refletem "o menor número de mulheres que se voltam para carreiras relacionadas às tecnologias da informação". Por outro lado, um corte de idade no mercado de trabalho do setor mostra que mais de 50% dos empregos são ocupados por pessoas com menos de 35 anos e apenas 9% têm mais de 50 anos de idade.

 

O presidente da Cuti valorizou o crescimento do setor em um contexto econômico "complexo e incerto", com "economias regionais em cenários de contração econômica", o que, ele estimou, "reafirma que o setor de TI ainda tem grande capacidade de crescimento e geração de empregos".

 

 

Compartilhe