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Cosse: "A chave do sucesso estará no modo como a tecnologia digital é integrada".

20/04/18

"Para mudar a indústria tradicional"
Tiempo de lectura: 2 minutos

"Temos que considerar como a indústria tradicional pode mudar sua perspectiva e ir em direção a uma integração com o mundo digital que ajude a aumentar a produtividade, a competitividade e a descobrir novas linhas de negócios", disse a chefe da Indústria, Energia e Mineração (MIEM), Carolina Cosse, em sua apresentação no Somos Uruguay: 'Como a indústria está mudando o mundo e o impacto das novas tecnologias'.

 

Em sua opinião, diante deste desafio, o Uruguai deve reconhecer no presente os traços do futuro que "já chegou". A relação habitual entre a indústria TIC e a indústria tradicional era de fornecimento, mas chegou a hora de refletir sobre sua integração, considerou ele.

 

Nesse sentido: "As tecnologias da informação têm grandes vantagens competitivas no Uruguai e, se mudarmos a ótica e em vez de fornecer esses serviços, os integrarmos às operações tradicionais, poderemos descobrir novos negócios", acrescentou o ministro. Entre eles, ela mencionou o reconhecimento facial, reconhecimento de texto, tradução automática, diagnóstico de patologias através de imagens, máquinas guiadas por GPS e outros.

 

"Além disso, é preciso estar preparado porque os empregos e a forma de trabalhar mudarão. Um exemplo é o teletrabalho, que é uma ferramenta, mas, acima de tudo, o sinal mais importante será uma forte orientação para os resultados e a flexibilidade na organização do trabalho", argumentou ele.

 

"Devemos responder à velocidade com colaboração, à sofisticação da tecnologia, devemos responder com ações educacionais coletivas que nos formam como um país tecnologicamente forte, com trabalhadores que podem projetar, produzir, operar e reparar máquinas sofisticadas", disse ele.

 

Comunicação e integração

 

Com relação à velocidade da mudança, ele explicou que um exemplo disso é lembrar o que aconteceu várias décadas atrás quando uma empresa considerada "enorme" era aquela que tinha 100 anos de idade. Entretanto, hoje, as empresas digitais mais conhecidas do mundo não têm mais de 20 anos de existência. "Não é natural pensar que os maiores são os mais jovens". Esta é também uma mudança na maneira de pensar e na realidade do mundo, o que nos mostra a velocidade da mudança. É por isso que a comunicação e a integração entre a indústria tradicional e a indústria das TIC é importante", disse Cosse.

 

O ministro participou do ciclo "Linha de Encontro" organizado pela Somos Uruguay no Hotel Sheraton Montevideo, junto com o presidente da Câmara Uruguaia de Tecnologia da Informação (Cuti), Leonardo Loureiro; o fundador da Bantotal, Mariano de Larrobla, e o co-fundador da Tryolabs e da Monkey Learn, Martín Alcalá.

 

 

 

Fonte: La República

 

 

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