O Ministro das Relações Exteriores Rodolfo Nin Novoa reuniu-se com executivos da Câmara Uruguaia de Tecnologia da Informação (CUTI) para discutir o desenvolvimento do setor, com questões que incluíam a livre circulação de pessoas para trabalhar em tecnologia e serviços afins, no contexto de uma área que vende ao exterior por 300 milhões de dólares e emprega 12.000 pessoas, em um setor com desemprego zero que requer mão-de-obra.
Para desenvolver ainda mais o setor, o Ministro das Relações Exteriores, juntamente com o Subsecretário da pasta, José Luis Cancela e vários diplomatas, reuniram-se com a CUTI, em sua sede do Laboratório Tecnológico do Uruguai (Latu), onde trocaram idéias para levantar as barreiras comerciais que possam surgir e promover o desenvolvimento da indústria através da rede diplomática uruguaia.
Um dos aspectos destacados pelo ministro em uma entrevista coletiva foi a redução das restrições aos vistos de trabalho para os uruguaios. "Muitas vezes, quando você vai trabalhar em outro país, você vai com um visto de turista, e depois de três meses você tem que deixar o país onde está trabalhando, e trabalhos relacionados à tecnologia às vezes levam mais de três meses", explicou o ministro.
Além disso, ele mostrou seu compromisso de apoiar o plano de busca de talentos da CUTI de 4 a 8 mil jovens. "Precisamos de mais uruguaios trabalhando nisto", resumiu ele.
Por sua vez, o presidente da Cuti, Álvaro Lamé, explicou que a indústria tecnológica vende para 55 países com exportações avaliadas em cerca de 300 milhões de dólares, sendo o primeiro mercado os Estados Unidos (44%); também exporta para o Japão e vários países da América Latina.
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Fonte: Presidência
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