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Especialistas em economia digital analisaram o impacto da Fintech no e-Commerce

19/07/21

O presidente da Câmara Uruguaia de Economia Digital, Guillermo Varela, foi o moderador da revista semanal da indústria colaborativa.
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A fim de aumentar a consciência das tendências do comércio digital e entender como elas impactam a sociedade de consumo, Guillermo Varela, presidente da Câmara de Economia Digital do Uruguai (CEDU), participou como moderador da reunião de especialistas do setor sobre os desafios e oportunidades da Fintech e seu impacto no comércio digital.

Esta foi uma nova edição da Weekly Collaborative Digital Commerce Industry Magazine, liderada pelo Instituto de Comércio Eletrônico, da qual também participaram Javier Buitrago, CEO Zinli.com, e Juan Carlos Martínez, CEO Bamboo Payment Systems e diretor do CEDU, que ofereceram suas perspectivas sobre como estas indústrias financeiras estão acelerando o ecossistema da economia digital, o impacto que estão tendo sobre os bancos e o efeito das carteiras digitais, códigos QR e bitcoin sobre o consumidor final.

Durante a reunião, Varela enfatizou que o desenvolvimento da economia digital deu poder ao usuário final, que não é mais refém das políticas que definem a cadeia de valor. Ele enfatizou que neste caminho de plena expansão, o papel da Fintech e o fortalecimento dos pagamentos digitais são fundamentais para o desenvolvimento do ecossistema digital.

Por sua vez, Martínez disse que "a Fintechs veio para fornecer soluções focadas no cliente e para canalizar novas formas de pagamento. Eles são o veículo entre uma empresa quadripartite na qual há o emissor, o adquirente, o comerciante e o cliente. O papel da Fintech é dinamizar o diálogo entre essas partes através de uma série de elementos que buscam facilitar a vida do cliente".

Na mesma linha, Buitrago mencionou que um dos marcos gerados por esta explosão de digitalização foi o alcance das carteiras, que se tornaram o principal meio de pagamento, mesmo acima dos cartões de crédito e débito. A isto se acrescentou a penetração global do código QR, com mais de 1,5 bilhões de pessoas usando este método.

 

O uso desses novos meios de pagamento não se deve apenas a uma questão cultural, mas também geracional, reconheceu Martínez. Ele também explicou que a adoção de carteiras digitais, códigos QR e bitcoin também responde a uma questão de praticidade e procura satisfazer uma necessidade do cliente.

Quanto à posição das instituições financeiras tradicionais diante desta nova indústria tecnológica, e quando perguntados por Varela se o mundo está enfrentando uma revolução financeira na qual os bancos deixarão de existir, os especialistas concordaram que o destino dessas instituições dependerá do modelo que adotarem, se decidirem se tornar líderes do futuro digital e começarem a operar com a Fintech ou se continuarem com uma cultura tradicional.

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