Desde suas origens nos anos 80, a ciber-segurança em si não era uma profissão. Os especialistas em segurança informática vieram de outras disciplinas, principalmente engenharia e tecnologia, assim como matemática, psicologia e administração. Hoje, no entanto, a realidade é diferente. A demanda por segurança cibernética, que está aumentando devido ao número de ataques e ameaças, precisa agora de profissionais treinados e especializados. No mundo em que vivemos, a cibersegurança já é uma carreira em si mesma, e não como parte dos estudos de TI. Na verdade, de acordo com o último estudo da Cisco, estima-se que até 2018 haverá uma escassez de cerca de 500.000 especialistas em segurança.
Quando você começa a trabalhar em segurança cibernética, você se compromete com a vida plena. Não é um trabalho que você possa entrar e sair à vontade porque as ameaças estão sempre latentes e, portanto, também temos que estar em tempo integral, porque você nunca sabe quando uma quebra de segurança ou roubo de identidade pode acontecer. As ameaças não fazem uma pausa. Ao mesmo tempo, é uma profissão onde você tem que estar sempre aprendendo. Na verdade, essa é uma das coisas mais excitantes do trabalho em segurança cibernética. É impossível ficar entediado. Tudo muda e você precisa evoluir e melhorar constantemente. Os atacantes inovam e desenvolvem novos tipos de ataques; para sermos protegidos, devemos inovar constantemente para ter o contra-ataque pronto, e o processo continua fora do trabalho, em nossa vida diária. O surgimento da Internet deu origem a novas formas de comunicação, acelerando as relações interpessoais e comerciais. A transformação digital nos permite conectar de qualquer lugar, a qualquer momento e através de qualquer dispositivo. Diante desta mudança, fraudes, extorsão e seqüestros virtuais também adotaram novas formas, de modo que a cibersegurança está se tornando um protagonista em nossa vida diária.
Temos que estar atentos quando postamos em redes sociais ou mesmo escolher cuidadosamente de que lugar realizamos os processos de onboarding ou autenticação, pois alguns desses processos não são 100% digitais e às vezes exigem a intervenção de pessoas que têm acesso a essas fotos. Por exemplo, é mais conveniente realizar uma autenticação biométrica fácil da cozinha do que do banheiro, embora você ficaria surpreso em saber quantas pessoas fazem login com pouca roupa em um lugar tão íntimo!
Hoje, vivemos em uma espécie de Big Brother constante onde qualquer pessoa com acesso à tecnologia coloca informações, fotos e vídeos sobre nós na rua, em um restaurante, em um aeroporto ou em qualquer outro lugar.
Como profissionais da cibersegurança, isto nos obriga a sermos também treinadores para ajudar as pessoas a se conscientizarem porque, em última análise, a segurança começa por si mesma: precisamos pensar cuidadosamente sobre quais informações escolhemos tornar públicas e com que freqüência.
Sobre a VU - http://www.vusecurity.com/
É uma empresa especializada no desenvolvimento de software de cibersegurança, com foco na prevenção de fraudes e proteção de identidade. Sua missão é proporcionar experiências digitais sem atritos e seguras tanto para os cidadãos quanto para as empresas. É a única empresa da região alinhada às melhores práticas de autenticação internacional, membro da FIDO Alliance, OATH e OIC. Fundada em 2007, tem escritórios na Argentina, Chile, Uruguai, Equador, Colômbia, Costa Rica, México e Peru.
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Escrito por Sebastián Stranieri
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