Pelo terceiro ano consecutivo, a VU Security, uma empresa de cibersegurança focada na prevenção de fraudes e proteção de identidade, preparou um relatório para conhecer a percepção tanto dos usuários quanto dos líderes corporativos sobre tendências, o escopo da Internet das Coisas e a detecção de riscos potenciais, com o objetivo de compreender a visão dos usuários diante dos ataques atuais.
Ao mesmo tempo, permite conhecer detalhes sobre a freqüência com que as fraudes ocorrem, se existem setores responsáveis pela cibersegurança nas empresas, e como elas reagem quando surgem.
O relatório é baseado em respostas de executivos, gerentes e técnicos de mais de 16 países, incluindo Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Itália, México, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai.
45,3% das organizações participantes afirmam ter sofrido pelo menos um ciberataque nos últimos três anos. Entre eles estão, em primeiro lugar, o phishing com 51,9%, em segundo lugar, o malware com 49,1%, e, em terceiro lugar, o ransomwarecom 38%.
De acordo com 32,4% dos entrevistados, os setores mais afetados por ataques cibernéticos e violações da segurança cibernética são a imagem de marca e a reputação. 29,8% pensam que estes tipos de ataques têm conseqüências negativas sobre as finanças da empresa e, finalmente, 24,4% acreditam que o maior impacto é sobre as operações. Embora esta tendência se mantenha em todos os países, os entrevistados no Equador e na Guatemala expressaram sua crença de que os ataques têm mais impacto nas finanças do que na imagem e na reputação da marca.
No entanto, apenas 9,2% das vítimas de ataques cibernéticos admitem perder clientes como resultado, uma tendência que permanece consistente em todos os países participantes.
Considerando que o phishing é o ataque mais comum, a VU procura destacar a crescente importância da prevenção à fraude e da proteção da identidade. Portanto, é essencial descobrir quais são as piores vulnerabilidades e como os usuários cuidam de sua segurança cibernética. 41,3% dos participantes concordam em mencionar os dispositivos móveis como os mais vulneráveis às ameaças on-line, além do hábito dos usuários de compartilhar senhas e fichas de acesso, que 65,8% dos entrevistados consideram representar os maiores riscos de segurança.
Atualmente, as redes sociais desempenham um papel importante na vida das pessoas. "É por isso que durante o estudo consideramos importante avaliar também a percepção dos entrevistados em relação aos ataques através destas plataformas", disse Sebastian Stranieri, CEO da VU. Quando perguntados quais são os golpes mais freqüentes, 61,8% consideraram que a principal modalidade são ofertas falsas para se juntar a novos grupos ou participar de eventos e 50,7% se referiram a aplicações falsas.
"O aumento exponencial do número de dispositivos interligados é uma questão chave e sensível de segurança", explicou Stranieri. No relatório, a VU Labs constatou que 29,9% dos entrevistados consideram que o principal risco tem a ver com a acessibilidade do dispositivo às informações sensíveis dos usuários. Enquanto que 24% se referem à falta de legislação relativa às medidas de segurança que tais dispositivos devem ter. Por outro lado, 19% percebem a imitação do usuário como um risco.
O estudo mostrou que as percepções dos entrevistados sobre cibersegurança, seus desafios e ameaças permanecem consistentes em todos os países, com pouquíssimas exceções detalhadas no relatório completo.
"O relatório visa fornecer uma perspectiva atualizada sobre o estado da ciber-segurança na América Latina", disse Stranieri. "Esperamos que este relatório seja útil para os executivos da região para que possam adaptar as soluções de segurança digital, ficar à frente das mudanças e oferecer serviços atualizados para enfrentar novas ameaças, e fornecer soluções que garantam a proteção da identidade do cidadão, ajudem a prevenir fraudes e promovam a inclusão financeira", concluiu ele.
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