Em reunião realizada na quinta-feira, 3 de setembro, os membros do Conselho do Cuti, liderados por seu Presidente, Eng. Leonardo Loureiro, apresentaram a Iniciativa 5_25 ao Eq. Isaac Alfie, Diretor do Escritório de Planejamento e Orçamento - OPP.
A iniciativa 5_25 transmite a visão do setor de tecnologia da informação, na qual é apresentada a evolução e a situação atual do setor, bem como uma série de propostas destinadas a responder às necessidades tanto do setor como do país.
O posicionamento do Uruguai em nível internacional e a abertura dos mercados foram os principais focos de intercâmbio durante a reunião. Da Cuti, foi destacada a importância de consolidar o Uruguai como país tecnológico, o que permitirá não só aumentar o volume das exportações de serviços, mas também atrair novos e melhores investimentos.
O Diretor da OPP ressaltou o esforço feito pelo governo para atrair investimentos para o país e enfatizou que dentro da Lei de Promoção de Investimentos existe um capítulo dedicado aos serviços.
Quanto aos ajustes orçamentários que estão sendo feitos pelo Governo, da Câmara foi levantado o interesse do setor em colaborar para uma maior eficiência do Estado e gerar novas oportunidades para mitigar o impacto na atividade privada.
Com relação à demanda insatisfeita por talentos no setor de TI, foi discutida a necessidade de gerar mecanismos que promovam a atração de profissionais qualificados, como o "Fast Track Visa" do Uruguai XXI, e a exploração de regimes tributários atraentes. Ao mesmo tempo, foi destacado o importante trabalho realizado pela Mesa Redonda Interinstitucional das Mulheres em STEM, uma estrutura na qual inúmeras propostas de políticas públicas foram desenvolvidas para promover e incentivar a ligação com a ciência e a tecnologia entre as mulheres. A mesa redonda funcionou sob a órbita da OPP, no âmbito de um acordo com a UNESCO, e atualmente está inativa.
A digitalização do Estado foi apresentada como um tema de grande interesse pela indústria, oferecendo-se da Câmara para apoiar o processo e fornecer tecnologias que contribuam para esta transformação. Ações como a "padronização" da tecnologia no Estado para evitar redundâncias foram alguns dos tópicos discutidos. Por outro lado, foi levantado o quão virtuosa seria uma abertura aos dados e informações do Estado, já que estes constituem um ativo de grande valor que permitiria ao setor construir soluções com base neles.
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